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Tentativa de Golpe de Estado: Bolsonaro e aliados na mira da justiça

Uma operação da Polícia Federal, ocorrida nesta quinta-feira, teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-assessores e aliados, incluindo militares de alta patente. A investigação visa apurar uma tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições para Lula (PT).

Bolsonaro e aliados na mira da justiça
Bolsonaro e aliados na mira da justiça

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, fundamentou sua decisão destacando a “comprovação da materialidade” dos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado.

A operação abrangeu diversos alvos, incluindo ex-ministros como Augusto Heleno, Braga Netto, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais. Além disso, ex-assessores próximos de Bolsonaro, como Marcelo Câmara e Filipe Martins, foram presos. Filipe Martins, que atuava como assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, é apontado como uma das peças-chave na articulação do suposto golpe.

A decisão de Moraes ressalta que Bolsonaro teve acesso a uma minuta do golpe, apresentada por Filipe Martins, detalhando supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo.

Este episódio reforça a importância da luta dos trabalhadores por uma verdadeira democracia. No sistema atual, onde as relações de produção capitalista são a norma, a democracia se apresenta como uma farsa, onde só os capitalistas têm condições de eleger seus candidatos e os trabalhadores estão sujeitos ao desemprego, baixos salários e jornadas de trabalho que dificultam a atuação política. Ainda, nos momentos de crise, frações da burguesia aderem ao fascismo, tentam impor ditadura para submeter os trabalhadores e o povo pobre às mais degradantes condições de vida e trabalho, usando dos meios mais violentos possíveis para impedir a organização popular.

Não será o governo que irá barrar o neofascismo, mas sim a classe trabalhadora organizada. A classe trabalhadora, os movimentos populares, sindicatos, associações, movimentos culturais, estudantes, intelectuais e a esquerda brasileira têm que reagir e chamar o povo para as ruas.

Fascistas não passarão!

PCB/Comunicação Maranhão

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