Neste 23 de julho de 2024, o Brasil relembra os 33 anos sem Maria Aragão, figura icônica da luta pelos direitos humanos e justiça social. Médica e militante comunista, Maria Aragão dedicou sua vida aos mais vulneráveis e se tornou um símbolo de resistência e coragem.
Nascida em 1910, Maria José Camargo Aragão, mais conhecida como Maria Aragão, formou-se em Medicina no Rio de Janeiro em 1939. Retornou à sua cidade natal para exercer a profissão, onde se destacou pelo atendimento às camadas mais pobres da população. Para Maria, a prática médica estava intrinsecamente ligada à militância política, entendendo que a saúde pública estava profundamente conectada às condições socioeconômicas.
Em 1945, Maria se filiou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), e sua atuação política logo chamou a atenção das autoridades. Durante o regime militar, enfrentou diversas prisões e torturas, mas nunca desistiu de suas convicções. Em uma de suas prisões mais notórias, em 1964, foi detida durante um congresso de médicos em São Paulo, acusada de subversão.
Maria Aragão faleceu em 1991, mas seu legado continua vivo. Em São Luís, a praça onde costumava discursar e organizar manifestações foi rebatizada em sua homenagem, transformando-se na Praça Maria Aragão. Sua história é celebrada em publicações, filmes e documentários, mantendo viva a memória de suas contribuições para a sociedade brasileira.
Trinta e três anos após sua morte, Maria Aragão continua sendo um exemplo de resistência e luta por um mundo mais justo. Seu compromisso com os direitos humanos e a justiça social inspira novas gerações de militantes e trabalhadoras e trabalhadores a continuar a luta por um Brasil mais igualitário.
A história de Maria Aragão é uma lembrança poderosa da importância da coragem e da determinação frente às adversidades. Seu legado nos convida a refletir sobre a importância da luta contínua por direitos e justiça, mantendo viva a chama da resistência e da esperança por um futuro melhor.
PCB Comunicação Maranhão
